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Entenda como a alimentação pode influenciar na síndrome dos ovários policísticos

A síndrome do ovário policístico é um distúrbio hormonal que pode atingir entre 8 e 13% das mulheres em idade fértil. A condição pode interferir no processo normal de ovulação em virtude do desequilíbrio hormonal e levar à formação de pequenos cistos na periferia dos ovários, associados a androgênios aumentados.

A manifestação desta síndrome é variada: dificuldade em perder peso, pele oleosa, espinhas, queda de cabelo, aumento na quantidade de pelos, irregularidade menstrual e infertilidade são alguns dos sintomas. “As portadoras dessa síndrome têm mais tendência a desenvolver obesidade, doenças cardiovasculares, câncer de endométrio e gordura no fígado. Por isso, é necessária a prevenção dos fatores de risco, não só para melhorar a fertilidade, mas para minimizar os riscos dessas doenças”, explica Elielma Ferreira, ginecologista e obstetra da Genesis.

Algumas medidas não farmacológicas, como dieta e atividade física, são fundamentais: uma de cerca de 5% do peso corporal já ajuda a melhorar o padrão de ovulação e o hiperandrogenismo – excesso de hormônios andrógenos, como a testosterona, que pode causar excesso de pêlos e acne, pode exemplo.

Alimentação – Orienta-se, então, dietas com alto teor de proteína de qualidade, pois aumentam a saciedade e ajudam a queimar mais calorias em comparação aos carboidratos e gorduras. Deve-se evitar o consumo de carboidratos refinados, como açúcares e trigo branco, e dar preferência aos integrais.

As gorduras de boa qualidade, como linhaça, peixe, azeite e abacate, são muito importantes. O cálcio é igualmente indicado, e está presente em leites e derivados, oleaginosas e folhas verde-escuras. Não podemos esquecer da vitamina D, cuja maior ativação vem diretamente do Sol, mas que também está presente em peixes, mariscos e ovos.

“Há estudos recomendando a suplementação de ômega 3, vitamina D e cálcio nas pacientes que não os ingerem de maneira adequada na dieta. A melhora da qualidade de vida, com alimentação apropriada, atividade física regular e sono adequado também têm papel fundamental em mulheres que sofrem dessa síndrome”, reforça Elielma.

Antes de realizar quaisquer mudanças bruscas em sua alimentação, procure um profissional de saúde capacitado para obter as indicações mais adequadas a seu corpo e sua rotina.

Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada