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Quais fatores considerar na escolha de uma clínica de reprodução assistida?

A busca pela maternidade ou paternidade pode ser um processo delicado e complexo, e muitos casais recorrem à reprodução assistida para realizar esse sonho. No entanto, a escolha de uma clínica especializada deve ser feita com cuidado, levando em consideração uma série de fatores essenciais para garantir o sucesso e a segurança do tratamento. 

Para esclarecer as principais questões a serem analisadas, a ginecologista e especialista em reprodução humana do Centro de Assistência em Reprodução Humana – Genesis, Dra. Maria Eduarda Amaral, fala sobre os pontos mais importantes. Confira:

Acolhimento e confiança – A especialista enfatiza a importância do acolhimento no processo de escolha. “O início de um tratamento de reprodução assistida pode ser emocionalmente desafiador. Por isso, é fundamental que a clínica proporcione um ambiente acolhedor, que ofereça suporte e um atendimento personalizado. A equipe deve estar preparada para explicar cada etapa do tratamento de forma clara e empática, para que o paciente se sinta seguro e confiante em todo o processo”, explica.

De acordo com a Dra. Maria Eduarda Amaral, o fator humano não pode ser negligenciado, pois a experiência de cada paciente é única. “Estar ao lado de profissionais capacitados, que sabem como lidar com os aspectos emocionais dessa jornada, faz toda a diferença. O respeito à privacidade e o conforto são componentes essenciais para a experiência do paciente”, complementa.

Garantias legais – Outro ponto crucial que a médica destaca é a conformidade legal e regulatória da clínica. “É indispensável que a clínica siga todas as regulamentações e diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e do Conselho Federal de Medicina [CFM], além de estar acreditada por organismos reconhecidos, como a Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida [Redlara]”, alerta.

A especialista também aponta que a participação dos profissionais em sociedades científicas de renome, como a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e a Sociedade Europeia de Medicina Reprodutiva e Embriologia (ESHRE), garante que a clínica se mantenha atualizada com as melhores práticas e novas descobertas na área.

Estrutura e tecnologia de ponta – Uma clínica de reprodução assistida precisa contar com uma infraestrutura de alta qualidade. A Dra. Maria Eduarda Amaral reforça que a estrutura da clínica deve ser capaz de atender todas as fases do tratamento, desde a consulta inicial até os procedimentos mais complexos. “Além de contar com ambientes adequados para o atendimento médico, a clínica precisa possuir um laboratório altamente qualificado, equipamentos modernos e, se necessário, centros cirúrgicos que atendam às exigências das normas sanitárias vigentes”, afirma.

A ginecologista também destaca a importância da inovação constante. “A clínica precisa investir em melhorias contínuas, como o aprimoramento de laboratórios e a atualização tecnológica, para oferecer os melhores resultados aos pacientes”, comenta.

Corpo clínico qualificado e equipe multidisciplinar – A experiência e especialização do corpo clínico são determinantes no sucesso do tratamento. “Em uma clínica de reprodução assistida, a equipe deve ser composta por médicos especializados, embriologistas, psicólogos, enfermeiros e outros profissionais da saúde com formação em reprodução humana”, explica a Dra. Maria Eduarda Amaral.

Além de ginecologistas e urologistas, especialistas em áreas como psicologia e embriologia têm um papel fundamental no tratamento. “Os aspectos emocionais são tão importantes quanto os físicos; por isso, o apoio psicológico durante o processo de reprodução assistida não pode ser subestimado. A equipe multidisciplinar deve garantir que o paciente se sinta acompanhado em todas as etapas, o que pode ser decisivo para o sucesso do tratamento”, conclui a especialista.