Em parceria com grandes centros de reprodução do país, a Genesis participou do primeiro estudo brasileiro sobre análise embrionária não invasiva, recentemente publicado no JBRA Assisted Reproduction, revista científica trimestral de grande prestígio.
Pioneiro na América Latina, o artigo buscou avaliar a presença de alterações cromossômicas no embrião de acordo com a idade de cada paciente a partir da técnica de diagnóstico pré-implantacional não invasivo (niPGT-A). Para isso, foram analisados 94 casais que receberam a orientação para realizar o procedimento devido à idade materna mais avançada, fatores masculinos, repetidas falhas de implantação, abortos recorrentes ou porque apenas solicitaram o exame.
“Os resultados mostraram que, quanto maior a idade, maiores as chances de alterações cromossômicas no embrião. O diferencial, contudo, está no fato de que esta técnica nos possibilitou chegar a resultados semelhantes aos da biópsia embrionária, técnica tradicional considerada ‘invasiva’ porque são retiradas células do embrião”, explica Dr. Adelino Amaral, sócio e ginecologista da Genesis.
Diagnóstico genético pré-implantacional não invasivo – No ano passado, a Genesis foi foi uma das dez clínicas brasileiras escolhidas para validar o procedimento no país. O grande diferencial deste exame é justamente seu caráter não invasivo: ele analisa o DNA do embrião a partir do meio de cultivo em que é desenvolvido, sem necessidade de retirar células, diminuindo, assim, os riscos de danos e de perda embrionária.
Diagnóstico genético embrionário – Em um tratamento de fertilização in vitro (FIV), o diagnóstico genético embrionário analisa as alterações numéricas e estruturais dos 23 pares de cromossomos do embrião na intenção de escolher apenas os com constituição normal para transferência para o útero.
Perspectivas futuras para a reprodução humana – “A pesquisa permite confirmar que o diagnóstico genético pré-implantacional não invasivo é uma técnica segura. Em um futuro próximo, acreditamos que ela substituirá a atual biópsia embrionária, diminuindo os riscos de danos e de perda do embrião”, finaliza Adelino.
Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada