A endometrite crônica é uma inflamação bacteriana persistente do endométrio, a parede interna do útero. A condição pode impactar diretamente a fertilidade ao diminuir as chances de implantação do embrião no útero e aumentar o risco de aborto.
A maior parte das mulheres é assintomática, mas é possível a manifestação de sintomas como febre, sangramento vaginal anormal, corrimento vaginal e dor no momento na relação sexual. “Mesmo após o tratamento, complicações da endometrite envolvendo alterações nas tubas uterinas e nos ovários podem diminuir as chances de engravidar”, explica a ginecologista da Genesis Natália Paes Barbosa.
Diagnóstico – É feito por meio do exame da cavidade uterina (histeroscopia), retirada de fragmentos do endométrio e envio do material para análise no laboratório (biópsia).
Tratamento – É realizado com antibióticos para combater as bactérias que estão provocando a inflamação, sem necessidade de intervenção cirúrgica. Em algumas situações, o tratamento do parceiro é recomendado para evitar reincidência da doença. Quando há complicações, como formação de abscessos (concentração de pus), pode ser necessário tratamento cirúrgico.
Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada