A idade importa?
Você pensa em ter filhos? Ainda não se decidiu? A chegada aos 30 anos é um excelente momento para planejar o seu futuro reprodutivo.
As fertilidades masculina e feminina diminuem naturalmente com o avanço da idade. O envelhecimento provoca uma diminuição gradual na qualidade e quantidade dos óvulos e dos espermatozoides. Nas mulheres, a redução da fertilidade é mais evidente, principalmente após os 35 anos.
Elas nascem com uma quantidade finita de óvulos e, ao longo da vida reprodutiva, esses óvulos são liberados durante os ciclos menstruais. Com o passar dos anos, a reserva ovariana diminui e a qualidade dos óvulos também fica comprometida. Como consequência, pode afetar a capacidade de engravidar e aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como abortos espontâneos e anomalias cromossômicas.
A gravidez após os 35 anos pode gerar mais complicações gestacionais, o que requer acompanhamento profissional mais intensivo durante o pré-natal. Para as mulheres que optam pela gravidez depois dos 40, os cuidados devem ser ainda maiores.
Existem tratamentos na reprodução assistida que podem ajudar você nessa jornada. Nossos especialistas estão preparados para fazer o primeiro acolhimento e realizar uma avaliação completa, compreendendo seus históricos médico e familiar, além da sua saúde em geral.
Riscos para mães acima de 35 anos
Aborto espontâneo: ocorre em cerca de 15% das gestações em mulheres com menos de 35 anos. Mas, entre 35-39, aumenta para 25%, entre 40-44, para cerca de 50% e, após 45 anos, para mais de 90%;
Gestação ectópica: é uma condição em que o embrião se desenvolve fora do útero, geralmente nas tubas uterinas;
Complicações durante a gestação: diabetes gestacional, pressão alta e pré eclâmpsia;
Anormalidades da placenta: complicações como implantação baixa e descolamento prematuro da placenta podem causar sangramento vaginal durante a gravidez e complicações durante o parto.
Riscos para o bebê de mães acima de 35 anos
Anomalias cromossômicas: o risco de um bebê nascer com síndrome de Down e outras alterações cromossômicas aumenta com a idade. Aos 30 anos, o risco para o bebê é de cerca de 0,1%. Esses números aumentam em três vezes aos 35 anos e em cerca de 20 vezes aos 40;
Malformações: mesmo em bebês sem anormalidades cromossômicas, existe um risco aumentado para malformações, sendo as alterações cardíacas as mais prevalentes;
Baixo peso ao nascer e prematuridade: o risco dessas condições pode aumentar em até duas vezes após os 35-40 anos;
Óbito fetal intrauterino sem causa aparente.